terça-feira, 22 de abril de 2014

Papa

A partir dos 4 meses, apresentei a colher ao meu filho, e ele ficou fã.

Comecei por dar-lhe a papa para bebés, láctea e sem gluten, de fazer com água, a primeira que ele comeu foi de pêra e rapidamente se ambientou ao facto de comer de colher.


Há pediatras que defendem que a papa é só uma farinha de engorda, há outros que a consideram um alimento importante para o bebé e uma boa forma de aprenderem a comer à colher. Na minha opinião, se um bebé não é demasiado gordo, ou seja, se em termos de percentis não está muito acima das médias, porque não dar a papa? Para eles é um grande prazer e para nós também!

O meu filho adora a papa e ao fim de umas 6 ou 7 colheres já parecia um profissional. Durante 1 mês comeu sempre a papa ao lanche, ou por vezes ao almoço não fez com que tivesse um aumento exponencial de peso, manteve-se sempre no percentil 50.

Quem tem filhos, tem muitas dúvidas mas as respostas acabam por surgir, nem que seja no coração.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Noites mal dormidas

Ser mãe é ser completa, é ter a maior e melhor razão para viver.


Sou mãe e sou feliz nessa tarefa tão árdua e ao mesmo tempo tão gratificante.


O meu pequeno tem agora 6 meses mais 7 dias é um menino lindo cheio de vida e  com muita saúde.
Tem um sorriso fácil sempre pronto, para qualquer pessoa que lhe sorria também.
A minha experiência nestes primeiros 6 meses tem que ser divida em partes, a primeira parte é o fatídico primeiro trimestre, é de chegar a uma exaustão, para a qual, eu acho que nenhuma recente mãe está preparada.

O meu Tomé acordava de 3 em 3 horas para mamar, choramingava, eu levantava-me ia a correr para a cozinha, onde o arsenal estava montado, esterilizador com os biberões devidamente esterilizados lá dentro, termos com água quente e copo fechado com água fria, fazia o leite em piloto automático. Corria de volta para o quarto, fralda de pano ao ombro, babete posta, leitinho a sossegar o menino. Depois de estar ali uns 20/25 minutos a mamar na tetina, sempre a ter que o ir acordando, pôr o menino a arrotar (é muito importante que arrote bem) depois de arrotar ver o estado da fralda e depois voltar a adormecer o pequeno. Era cerca de 1 hora, 1 hora e meia por cada mamada, sendo que se me deitava às 23h (não adormecia logo), às 2h no máximo estava a acordar, às 3h, 3h30m estava eu a deitar-me de volta e às 5h estava novamente a pé para o mesmo ritual. Foram noites muito cansativas e ele não era um bebé chorão durante a noite!


A partir do meio da tarde chegavam as cólicas, choros desesperados sem fim à vista. Abana daqui, abana dali, vira de bruços, nada resolve as cólicas e o cansaço também não ajuda a lidar com a situação. O Tomé adorava as massagens na barriga, deitava-o no trocador no quarto dele, tirava-lhe a roupa, passava óleo de amêndoas doces nas mãos e massajava a barriga de forma a aliviar-lhe as dores. Aqui estava um momento em que ele conseguia acalmar e desfrutar dos carinhos que tanto o ajudavam a passar aqueles momentos.

Felizmente as cólicas têm um fim, varia muito de bebé para bebé, mas no meu caso, elas duraram até aos 3 meses e meio, 4 meses.

Quem tem filhos, tem noites mal dormidas!