O Tomé foi
presenteado com estes três grandes nomes que acabaram por não passar disso, mas
na hora custa - Macrocefalia,
plagiocefalia posicional e acrocefalia! Falemos para já da Macrocefalia.
Macrocefalia: crescimento anormal do perímetro
cefálico, com valores superiores a dois desvios-padrão acima do Percentil 95
para o sexo, raça, idade e idade gestacional.
A medição do
PC acontece regularmente, especialmente no primeiro ano de vida do bebé, é
medida todos os meses para os que fazem o acompanhamento mensal. O crescimento
craniano está primeiramente relacionado com o crescimento cerebral e com a
circulação do líquido céfalo-raquidiano (LCR). Por este motivo, qualquer
situação que condicione o aumento do tamanho cerebral ou da quantidade de LCR
vai refletir-se no tamanho do crânio.
A pergunta
que se coloca é se pode ser perigoso e grave, sim pode, no entanto na maioria
dos casos não é. A primeira vez que o médico verificou que o crescimento estava
a ser acima do normal, mandou fazer uma ecografia transfontanelar para
verificar a questão do líquido céfalo-raquidiano (LCR), estava tudo normal.
No momento
em que o médico mandou marcar a eco, imediatamente me tranquilizou devido aos
comportamentos do Tomé, foi sempre uma criança com o desenvolvimento regular e
por vezes acima da média. O Pediatra ensinou-me a despistar possível problemas,
um dos testes que me ensinou foi o de ter o bebé deitado e puxar pelas mãos, é
perentório que a cabeça não fique pendurada para trás e faça o acompanhamento
do corpo, se isso acontecer, então, em princípio, a criança estará bem. Este
pequeno teste aliado à validação de resposta a outros estímulos e com a
segurança da ecografia dão a segurança total.
O pensamento
foi: "temos um cabeçudinho…"
O aspeto da
página de percentis de PC do meu filho é mais ou menos como a da imagem, ou
seja, ele tem uma linha nova mas que é muito coerente, outro fator importante!
É um
problema para os chapéus, têm que ser maiores, ou seja, é um não problema! Ele
é lindo :)
Quem tem filhos, tem imprevistos.