segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Um ano...

Quase um ano de idade, está a chegar o momento de relembrar como foi no ano passado, como estava o tempo, a barriga, os pés inchados… O Tomé nasceu por parto normal, às 20h do dia 9 de Outubro, após um dia muito agradável em trabalho de parto com epidural.
Quase um ano e quase a andar, já corre tudo agarrado às cadeiras, sofás, a tudo o que apanha pela frente, gatinha a uma velocidade que se consegue ouvir aquelas mãos delicadas e pequenas a bater no chão, tanta é a vontade de chegar de um lado ao outro. Agora que está na creche, dorme a noite toda, os ritmos passaram a ser completamente diferentes, mais cansaço e um descanso muito melhor, tanto para ele como para o pais. Faz umas boas sestas de 2 horas, algo impensável há 1 mês atrás, e sabe tão bem ao Domingo à tarde sentar o sofá e ver um filme.

As palavras começam a sair, cada vez com mais frequência, mas a que prefiro ouvir de todas é quando mistura mamã com mãe e me chama mamãe e faz o mesmo com o pai e papá a quem chama papai, às vezes lá vem uma lágrima de emoção quando ele chama a mamãe ou o papai.

Este fim de semana disse “meia”, ele sabe que as meias são para os pés e até aqui quando lhe dava as meias ele dizia e apontava “pé”, agora diz “meia”, “pé”, é uma esponja, sempre a absorver tudo e é tão bom ver como ele entende tudo o que dizemos.

É tão bom ver o meu menino crescer saudável e cheio de vida.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Consulta dos 7 meses


É tão bom sair da consulta do Pediatra com o coração cheio! Tenho um rapaz cheio de vida e com muita energia, não para quieto um minuto.
Está bem de saúde, um grandula de 70,3 cm com 8,700 Kg que bate palminhas e sorri com a cara toda, cheio de expressividade. É um orgulho e um prazer ouvir o Pediatra a dizer que o nosso filho está muito bem e tem muita vida e pelo peso que deve ser um grande comilão, e é bem verdade, adora comer sopa, farinha de pau, fruta, papa e o seu leitinho.

O perímetro cefálico do meu bebé esteve sempre acima da escala de percentis, o meu filho tem uma cabeça grandinha, nada de exagerado e nada que requeira qualquer ação da nossa parte, mas é uma cabeça grandinha! No inicio foi um choque, até porque passamos pela fase de fazer uma ecografia transfontanelar e aguardar o resultado, é angustiante, mas assim que o resultado saiu e tivemos a certeza que não passa de uma questão genética, ou característica da própria criança, tudo ficou mais calmo e claro! O nosso tesouro tem uma macrocefalia, acompanhado de uma plagiocefalia posicional, quase totalmente corrigida, e ainda uma acrocefalia, (irei ciar um post sobre estes temas) mas é um bebé lindo e cheio de saúde!


O mais importante de tudo é escolher um pediatra que tranquilize os pais e não os alarme, seja o que for, acima de tudo não se pode entrar em pânico antes de ter resultados. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

As conquistas

Com 10 meses o Tomé é um autentico artista cheio de habilidades!

Ele gatinha a uma velocidade feroz, anda agarrado a tudo, às vezes até fica sem mãos mas nem se apercebe! Ele adora comer fruta sem ser passada, tudo a trincar e mastigar como gente grande, ele oferece  miminhos quando lhe pedimos, limpa a boca com o guardanapo quando lhe dizemos para limpar, faz juizinho com a mão na cabeça, atira beijinhos com a mão, encosta a boca na cara das pessoas quando lhe pedem beijinho, sabe tão bem!

Já tenta dizer algumas palavras com o sentido que elas têm, diz mamã, quando vê os pratos ou a comida diz papa, diz porta adora fechar e abrir portas, chama a cadela dos tios, a Carlota, chama pelo papá, pede água, é cada dia uma novidade a sair daquela boquinha linda.

Também já faz os sons dos animais, o porquinho, o cão e o gato! Sempre que alguém pede palmas ele bate palmas ou sempre que as vê bater na TV, diz onde está o pé, o umbigo, a barriga, a mão e o nariz, andamos na descoberta do corpo.


Coisa magnifica são as gargalhadas que ele dá sempre que alguém se ri, adora rir, é tão feliz o meu príncipe!

Quem tem filhos é feliz!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Os dentes

Assim que as noites começaram a ficar mais tranquilas, apareceram estes pequenos predadores.

O primeiro dente rompeu a 13 de maio, tinha ele 7 meses acabados de fazer. A semana que antecedeu o aparecimento do dente foi terrível, durante o dia estava  muito bem mas durante a noite chorava imenso, notava-se o desespero dele, sempre com as mãos na boca, a baba caia em bica, o sofrimento dele era nítido e fazia-nos sofrer a nós.

O que fiz para tentar minimizar a situação foi passar o bálsamo primeiros dentes na gengiva (comprei o da mitosyl) , e por vezes dar-lhe bem-u-ron, só assim consegui algum descanso para no dia seguinte ir para mais um dia de trabalho.

Depois de saltar o primeiro, é como pipocas, sempre a saltar mais um e outro. O normal é primeiro virem os dois incisivos centrais de baixo e de seguida os de cima, no caso do meu bebé, primeiro vieram 3 incisivos em baixo e só depois os dois de cima, agora está a saltar o quarto incisivo de baixo. Entre os 7 e os 10 meses vieram 6 dentes!

Muitas horas sem dormir, muitas lágrimas derramadas mas uma boca linda cheia de dentes, vou ter saudades daqueles grandes sorrisos de gengiva :)


Quem tem filhos, tem de tudo.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Sopa

O meu príncipe começou a comer a sopa aos 5 meses (uns dias antes, porque eu estava muito ansiosa). Os primeiros 8 dias foram de total estranheza, a colher era um instrumento com o qual ele já estava familiarizado, mas o sabor da sopa era muito diferente do doce da papa que ele comia desde os 4 meses.

Após a fase inicial de 8 dias, começou a comer a sopa com uma satisfação incrível.  Sempre de boca aberta e às vezes com algum choro entre colheres.

A sopa é sempre sem sal, porque os rins do bebé ainda são imaturos, o que tentei sempre foi torna-la o mais doce possível. Muita cenoura, abóbora, batata doce e sempre um bocadinho de alface para ajudar o funcionamento do intestino. Tive sempre o cuidado de tentar obter o sabor mais agradável possível ao palato dele, e acho que acabei porque conseguir.

O meu bebé adora sopa, neste momento com quase 10 meses continua a ser um dos seus pratos favoritos, come todos os dias um prato de sopa e às vezes tenho que reduzir a dose porque o estomago dele ainda é muito pequeno.


Quem tem filhos, tem trabalho!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Bons hábitos

O ditado é antigo e muito verdadeiro, o hábito faz o monge! O quarto do Tomé foi decorado com o principal propósito de transmitir calma. Optamos por tons suaves e sem uma grande mistura de cores, azul claro, branco e beje, a escolha foi propositada e, para já, está a surtir o efeito desejado:

  • Azul: É uma cor relaxante, que traz paz, serenidade e promove a meditação;
  • Branco: Significa paz, pureza e limpeza;
  • Beje: É uma cor que transmite calma e passividade.



Desde que nasceu que passa tempo no quarto dele, o objetivo é ele gostar do quarto e sentir-se bem e seguro no espaço dele. O Tomé passou para o quarto dele tinha 3 meses e 17 dias e a transição correu muito bem. Criamos o hábito de lhe dar o último leite já no quarto dele e de o deitar ainda semi-acordado no berço.
Agora que dormir a noite toda já está a ser um hábito, é muito fácil adormece-lo, bebe o seu leitinho por volta das 22:30, 23:00, fica sonolento e depois de arrotar vai para o berço, procura a melhor posição e adormece como um anjo.
Não há uma receita milagrosa para fazer o bebé dormir bem no seu quarto, no entanto se não se criar uma estratégia que nos conduza a um fim, não vamos nunca saber se resultaria ou não.


Quem tem filhos, tem estratégias! 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Papa

A partir dos 4 meses, apresentei a colher ao meu filho, e ele ficou fã.

Comecei por dar-lhe a papa para bebés, láctea e sem gluten, de fazer com água, a primeira que ele comeu foi de pêra e rapidamente se ambientou ao facto de comer de colher.


Há pediatras que defendem que a papa é só uma farinha de engorda, há outros que a consideram um alimento importante para o bebé e uma boa forma de aprenderem a comer à colher. Na minha opinião, se um bebé não é demasiado gordo, ou seja, se em termos de percentis não está muito acima das médias, porque não dar a papa? Para eles é um grande prazer e para nós também!

O meu filho adora a papa e ao fim de umas 6 ou 7 colheres já parecia um profissional. Durante 1 mês comeu sempre a papa ao lanche, ou por vezes ao almoço não fez com que tivesse um aumento exponencial de peso, manteve-se sempre no percentil 50.

Quem tem filhos, tem muitas dúvidas mas as respostas acabam por surgir, nem que seja no coração.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Noites mal dormidas

Ser mãe é ser completa, é ter a maior e melhor razão para viver.


Sou mãe e sou feliz nessa tarefa tão árdua e ao mesmo tempo tão gratificante.


O meu pequeno tem agora 6 meses mais 7 dias é um menino lindo cheio de vida e  com muita saúde.
Tem um sorriso fácil sempre pronto, para qualquer pessoa que lhe sorria também.
A minha experiência nestes primeiros 6 meses tem que ser divida em partes, a primeira parte é o fatídico primeiro trimestre, é de chegar a uma exaustão, para a qual, eu acho que nenhuma recente mãe está preparada.

O meu Tomé acordava de 3 em 3 horas para mamar, choramingava, eu levantava-me ia a correr para a cozinha, onde o arsenal estava montado, esterilizador com os biberões devidamente esterilizados lá dentro, termos com água quente e copo fechado com água fria, fazia o leite em piloto automático. Corria de volta para o quarto, fralda de pano ao ombro, babete posta, leitinho a sossegar o menino. Depois de estar ali uns 20/25 minutos a mamar na tetina, sempre a ter que o ir acordando, pôr o menino a arrotar (é muito importante que arrote bem) depois de arrotar ver o estado da fralda e depois voltar a adormecer o pequeno. Era cerca de 1 hora, 1 hora e meia por cada mamada, sendo que se me deitava às 23h (não adormecia logo), às 2h no máximo estava a acordar, às 3h, 3h30m estava eu a deitar-me de volta e às 5h estava novamente a pé para o mesmo ritual. Foram noites muito cansativas e ele não era um bebé chorão durante a noite!


A partir do meio da tarde chegavam as cólicas, choros desesperados sem fim à vista. Abana daqui, abana dali, vira de bruços, nada resolve as cólicas e o cansaço também não ajuda a lidar com a situação. O Tomé adorava as massagens na barriga, deitava-o no trocador no quarto dele, tirava-lhe a roupa, passava óleo de amêndoas doces nas mãos e massajava a barriga de forma a aliviar-lhe as dores. Aqui estava um momento em que ele conseguia acalmar e desfrutar dos carinhos que tanto o ajudavam a passar aqueles momentos.

Felizmente as cólicas têm um fim, varia muito de bebé para bebé, mas no meu caso, elas duraram até aos 3 meses e meio, 4 meses.

Quem tem filhos, tem noites mal dormidas!