sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Um susto chamado Sinovite


Que grande susto este que nos abalou 5 dias antes do Natal.
Umas dores numa perna que inicialmente desvalorizamos pois parecia teatro, nesta fase dos 3 anos, ser teatral é normal e aumenta de intensidade de dia para dia. Eram dores numa perna, para a quais encenou uma queda com o amigo cão de peluche, algo que ninguém viu e que no momento nem sequer chorou.
Afinal não tinha era havido qualquer queda.
A noite foi má com dores cada vez que tinha que se mexer, não descansou nem permitiu descanso a ninguém. Logo bem cedo pela manhã liguei ao Pediatra, o magnífico Dr. Pedro Araújo Jorge, que perante o cenário que descrevi, me disse de imediato que se trataria de uma Sinovite ou uma artrite infantil, a ser a Sinovite estaríamos perante algo simples e fácil de resolver, a ser a artrite era algo grave.
Fomos de imediato para o consultório e após uma primeira análise tudo indica a Sinovite, avançamos para a ecografia, fica confirmada presença de líquido no joelho e na anca. Temos em mãos o melhor cenário, tratável somente com anti-inflamatório e ao fim de 3 dias estaria bem.
Assim foi e passados 3 dias o Tomé já saltava e brincava de joelhos, sem se queixar de dor. Mesmo assim repetimos a ecografia passado uma semana, para garantir que não havia líquido por eliminar, felizmente tudo correu bem, não há certezas de que não volte a acontecer, isso é a parte pior, mas pelo menos não é assim tão complicado de se resolver. Há casos em que é preciso intervenção para remover o líquido, felizmente não foi o dele. A Sinovite é comum em crianças, isto foi o que o DR. nos disse, nunca tinha ouvido falar mas fica o aviso para pais que possam estar perante a mesma situação, passa rápido, só é mesmo fundamental que seja bem diagnosticado e tratado de imediato.
Não deixou de ser um grande susto e uma enorme agonia, ter o nosso pequeno sarrapisco sem conseguir andar, sentado no sofá a brincar conforme podia.
Se fosse a artrite, bem, ai teríamos que ter avançado para cirurgia… nem quero pensar num cenário desses.
Quem tem filhos sofre com eles.

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